Que nosso coração bate por um imóvel antigo não é novidade. Dos clássicos dos anos 40 a era do modernismo a verdade é que tanta empolgação é embalada por luz natural, espaços amplos, pé-direito generosos e resgate da memória.
O retrofit se define como a revitalização de construções, preservando aspectos originais, com o intuito de adapta-los a vida moderna. No Brasil, São Paulo & Rio de Janeiro, possuem os principais exemplos de retrofit seja pela reocupação de prédios históricos e centros urbanos, ou pelo simples fato de que terrenos bem localizados inexistem.
Primeiro arranha-céu da cidade, construído em 1929 – é tombado pelo patrimônio histórico e hoje sedia a Secretaria de Licenciamento, no qual trabalham 600 funcionários. Uma das exigências do retrofit era a preservação das fachadas e da volumetria do edifício mas que ele se adequasse ao estilo de trabalho dos dias atuais, espaços integrados, climatização e estrutura de cabeamento.
O Edifício Galeria, data dos anos 1930 e estimasse que no seu retrofit foram gastos R$ 200 milhões. O prédio de nove pavimentos, foi totalmente reformado em relação às suas instalações elétricas, hidráulicas e de telecomunicações, visando a ser ocupado por grandes empresas. Suntuoso, o Galeria tem a assinatura dos arquitetos a altura. Joseph Gire fez o projeto do Copacabana Palace, enquanto Prentice, o da Central do Brasil.
O antigo prédio residencial da década de 1940, foi um dos maiores projetos de retrofit e restauro de Art Déco já feitos no Rio de Janeiro. Originalmente um prédio residencial, a adequação do prédio deu origem a uma torre comercial com escritórios para médias e grandes empresas. O conjunto de edificações que deram origem ao novo projeto integram o “Guia da Arquitetura Art Déco no Rio de Janeiro”, de autoria do arquiteto Jorge Paul Czajkowski.
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